25 de outubro de 2012

Como eu gostava de estar em Manchester hoje...

Uma composição de dois minutos para canto gregoriano, de Beethoven, foi recentemente descoberta por Barry Cooper, um dos especialistas do compositor. Anteriores especialistas já tinham identificado este curto hino, pensando tratar-se de um esboço preliminar da "Missa Solemnis". 

Bem, há sempre o Youtube...





Falta pouco...


180 cavalos foram pré-inscritos na edição deste ano dos campeonatos mundiais. Esta edição terá lugar em Santa Anita Park, entre os dias 2 e 3 de Novembro.

Entre os pré-inscritos, encontram-se nomes como:


Awesome Feather

My Miss Aurelia

Royal Delta

Animal Kingdom

Promete ser um campeonato mundial fascinante!



20 de outubro de 2012

Que final!

João Emanuel Carneiro não desapontou.

O final foi excelente!

A Adriana Esteves merece o equivalente brasileiro ao Óscar!


Tchau Tchau Tchau!

14 de outubro de 2012

Misfits are us












Esta tira desenhada por Charles Schulz em 7 de Julho de 1945 é imortal. Acho que todo o ser humano passa por uma fase em que se sente um inadaptado, mesmo quando pensa que o seu sentimento de inadaptação é diferente do de todos os outros alienados à sua volta. Talvez a único factor que torna a inadaptação de Charlie Brown única seja a forma como ele lida com ela...

13 de outubro de 2012

O primeiro contacto

Lembro-me perfeitamente do primeiro poema que li de Fernando Pessoa e onde o li.  Foi no número 7 da colecção "O Clube das Chaves". O Clube das Chaves sobe ao pódium.  Quem não se lembra desta colecção escrita por Maria Teresa Maia Gonzalez e Maria do Rosário Pedreira? Foi a minha colecção eleita da infância e adolescência!

Nesse número da colecção, a personagem do André estava sozinho em casa e, vendo o gato do irmão Vasco deitado, a dormir uma merecida sesta, senta-se perto to bichano e começa a desenhá-lo (para quem não sabe, o André era um artista), lembrando-se do poema que lera na escola. Este:

Gato que brincas ra rua
Como se fosse na cama,
Invejo a sorte que é tua
Porque nem sorte se chama.

Bom servo das leis fatais
Que regem pedras e gentes,
Que tens instintos gerais
E sentes só o que sentes.

És feliz porque és assim,
Todo o nada que és é teu.
Eu vejo-me e estou sem mim,
Conheço-me e não sou eu.

Tal como o André, eu decorei o poema de Fernando Pessoa, e, tal como a personagem da colecção "O Clube das Chaves", também sou de opinião que o brilho do poeta era a sua perene capacidade de espelhar os sentimentos dos seus leitores.

Para não dizerem que a literatura juvenil não abre portas nas nossas jovens mentes!

Um grande obrigado a Maria Teresa Maia Gonzalez e a Maria do Rosário Pedreira!


9 de outubro de 2012

A alegoria do lixão – O final que eu queria para Avenida Brasil...



Avenida Brasil está prestes a chegar ao fim no seu país de origem. Os caminhos trilhados pelas personagens estão a chegar ao seu destino final e nas mãos de João Emanuel Carneiro está a resposta para todas as nossas perguntas. 

O autor tem mantido os seus segredos a sete chaves e até os actores recebem apenas as cenas que vão gravar a seguir. Não têm acesso a todo o guião. Este é o preço da era da informação, amigos.

Há vilões que são e sempre foram conhecidos do público: a Carminha (Adriana Esteves), o Nilo (José de Abreu) e o Santiago (Juca de Oliveira) (bem, por enquanto são suspeitas, mas ele nunca teve boa reputação durante toda a trama). O mai recente rumor que li, faz do simpático Adauto (Juliano Cazarré) o suspeito "misterioso".

O que quer que aconteça, há 1:1.000.000.000.000.000.000.000, etc., de hipóteses de João Emanuel Carneiro escrever o final que eu imaginei.

Confesso que uma das minhas metáforas favoritas desta trama é o lixão e o que ele representa como espelho da natureza humana. Mas, se há muito lixo reciclável, acredito ainda (como sempre acreditei) que a natureza humana é demasiado complexa e ninguém é sempre bom ou sempre mau, nem que não possa mudar. Bem, de acordo com a Rita (Débora Falabella), a Carminha (Adriana Esteves) era só má.

Será mesmo?!



E se algo acontecesse que fizesse a Nina reconsiderar a sua opinião acerca da Carminha? Para ser sincera, não imagino a Carminha a arrepender-se pela forma como tratou a Nina ou a mudar a sua maneira de ser, pelo simples facto de que, ao longo dos anos, a sua estratégia de sobrevivência resultou. Que motivo teria uma pessoa amoral para mudar a sua estratégia de sobrevivência?!

Só vejo uma maneira de salvar a alma da Carminha do inferno  e, consequentemente, salvar também a da Nina  é "reciclando" os seus cérebros. 

Claro!

Vejo este cenário com uma clareza cristalina: 

uma perseguição automóvel causaria um acidente e Carminha e Nina iriam parar ao hospital. 

A Nina tem alta três dias depois de ficar para observação, sendo tratada apenas por escoriações leves. 

A Carminha fica em coma quatro dias. 

A Nina visita-a em segredo, desejando ardentemente que a ex-madrasta acorde para que possam retomar a sua eterna rixa. 

Quando o Tufão descobre que a mulher teve um acidente, vai a correr para o hospital. A 

Nina tenta avisá-lo sobre quem é a mulher, mas não consegue. 

A Carminha acorda desorientada e o marido apercebe-se que ela não sabe quem ele é. O médico conta para o ex-jogador que a mulher tem amnésia. Ele informa-o que operou a Carminha três vezes a uma perna, mas que ela vai precisar de apoio para andar; diz-lhe também que os danos cerebrais lhe afectaram a visão, deixando-a cega do olho direito.

Tufão quer levar a mulher para casa, mas a Nina está certa que Carminha está a fingir para poder voltar para a mansão.

Tufão leva Carminha para casa. A Nina vai atrás deles, levando consigo a receita dos analgésicos da Carminha.

Carminha é vista por outro médico que lhe receita analgésicos mais fracos (que mal tiram as dores que ela tem).

A Nina, de tão certa que está que a ex-madrasta está a fingir para ter a piedade de toda a gente, decide testá-la: humilha-a, repetindo comportamentos (dar-lhe macarrão com salsicha, por exemplo) que anteriormente eram insuportáveis.

Carminha mantém-se consistente e não reage como a Nina espera. 

Nina decide ir tirar tudo a limpo e vai falar com o médico que operou a Carminha.

O médico garante-lhe que Carminha vai ser cega, aleijada e ter dores para o resto da vida.

Uma náusea invade Nina, contrariando anos sem fim de ódio e desejo de vingança. Ela finalmente apercebe-se de que não é justo tratar mal uma Carminha desmemoriada e indefesa.

O médico diz a Nina que a amnésia pode ser reversível, que a Carminha pode acordar um dia e lembrar-se de tudo.

Sabendo o risco que corre, Nina avia a receita dos analgésicos da Carminha e volta para a mansão. Vendo a oportunidade doirada que tem em mãos, Nina "reinventa" a história da Carminha, assegurando-lhe que ela é uma pessoa boa, trabalhadora e honesta. Carminha acredita, pois não tem outra escolha.

Nina diz a Carminha que elas eram amigas, desejando poder limpar a sua própria alma do ódio que a corrói. Ela dá os analgésicos certos à sua ex-arqui-inimiga e, lentamente, começa a ajudá-la na sua convalescença.

As duas tornam-se amigas de verdade.

"FIM", diria eu, então. Gosto da ideia de Nina ter de reaprender tudo a nível emocional e a ver a Carminha como ela é agora e não como ela foi no passado. Gosto particularmente da ideia de Nina ajudar a Carminha, mesmo sabendo que ela pode acordar um dia e lembrar-se de tudo. Esse é um desafio muito grande, porque a faria pensar se valeria mesmo a pena investir na ex-madrasta.

Se eu tiver para aí virada, um dia ainda sou capaz de escrever uma "fanfic" sobre isto. Isso é que era, hein? ;)

3 de outubro de 2012

Hummmmm.... chocolate!

Venho de uma família de gulosos.

Não me interpretem mal, não estou a fazer juízos de valor. Cito-o apenas como um facto.

De facto, encontro-me neste preciso momento a comer um pacote de bolachas recheadas de chocolate de uma assentada. Isto, porque, a partir de amanhã, não vou poder comer chocolate por muito tempo...

O meu último dia de liberdade está a saber-me muito bem, mesmo!

Li uma notícia em que um estudo prova que comer chocolate desenfreadamente é tão viciante como a morfina.

Isto faz-me pensar que a ressaca de amanhã vai ser diabólica... Ai, ai!...