29 de janeiro de 2013

"Consistency is the key to balance."


Porque é que a nossa espécie tem uma tão grande necessidade de humanizar os cães?

Há um homem que responde a esta pergunta de forma muito pragmática: a nossa necessidade de humanizar os cães deriva do efeito terapêutico que a sua presença surte em nós.

César Millán, nascido e criado no México, atravessou a fronteira para os Estados Unidos para concretizar o seu sonho de ser "o melhor treinador de cães do mundo" e descobriu que o seu sonho o levou a píncaros com os quais ele nunca havia sonhado. É a história-modelo do "sonho americano". E há qualquer coisa nesse aspecto que me desperta a curiosidade. A minha curiosidade, por sua vez, esbarrou de frente com um inúmeros detractores, que o criticavam, denominando os seus métodos "antiquados e cruéis" para com os cães que diz estar a ajudar. 

O objectivo deste post não é 'endeuzar' o homem ou a sua série televisiva, mas sim analisar a questão do tratamento dos cães e da influência que o César Millán tem na sociedade actual.

César Millán não teve uma educação formal para reabilitar cães, mas observou-os e lidou com eles durante 25 anos. Não há diplomas para 'cursos' de 25 anos, é preciso que se diga.

A série que passou (até há bem pouco tempo) no National Geographic Channel e que passa na Sic Mulher, intitulada Dog Whisperer (Encantador de Cães) é um reality show que ilustra em 45 minutos o trabalho que César Millán desenvolve com os cães cujos donos lhe pedem auxílio.

A partir da primeira temporada, vários profissionais que lidam com cães (falo de veterinários, behavioristas e treinadores) condenaram as práticas de César Millán, – dizendo que as suas técnicas eram retrógradas e cruéis – desdenharam o seu status de celebridade entre os poderosos de Hollywood e escreveram cartas à National Geographic, exigindo o cancelamento do programa pelas suas práticas pouco éticas.. 

Claro que também há legiões que adoram César Millán, o seu programa e as suas técnicas. Os argumentos que usam para defender o encantador de cães são variados:


  • os treinadores profissionais não podem criticar César Millán, pois ele não "treina" cães, ele reabilita-os;
  •  as  suas técnicas não são violentas. Sim, ele toca fisicamente nos animais, mas não para os magoar. O toque serve para distrair os cães do seu estado obsessivo. O toque no pescoço imita a boca de outro cão, pois é desta forma que os cães se corrigem uns aos outros;
  • sem a sua ajuda, muitos donos seriam forçados a abater os seus animais, aconselhados por veterinários e treinadores.


Eu vejo o Encantador de Cães há pouco menos de um ano. Não, não é muito tempo, mas é suficiente para formar uma opinião sobre o programa. Verifiquei que os donos dos animais recorrem a ele como último recurso; porque entretanto, já tentaram resolver o problema de inúmeras outras maneiras e como muitos outros treinadores que lhes recomendaram que abatessem os seus animais.

Nunca vi as suas técnicas como desumanas, nem cruéis. Firmes, sim. A sua atitude de enfrentar o problema sem rodeios agrada aos donos e enfurece os treinadores, que insistem que o confronto é só a pior maneira de resolver qualquer problema comportamental. Ele trabalha com uma calma que consegue comunicar aos animais e ensina os donos a imitá-la.

A maioria das pessoas tem uma natureza bondosa e só quer o melhor para os seus animais, mas a verdade é que a grande maioria das pessoas não sabe comunicar com os seus cães e humaniza-os, pensando que eles raciocinam como os donos, daí os problemas comportamentais.

Em todos os episódios que vi, César Millán tem uma filosofia fixa, mas um método de trabalho que adequa especificamente ao animal que está a reabilitar. As suas técnicas baseiam-se em conquistar a confiança e o respeito dos cães e, pelo que vejo em todos os episódios, são esses sentimentos que os cães retribuem.

Já ouvi opiniões de pessoas que não concordam com o facto de ele confrontar os animais com os seus medos e com tudo o que desencadeia os comportamentos dos quais os donos se queixam. Isso é algo que parece enfurecer os treinadores que usam métodos com recompensas (comida) para os distrair de um mau comportamento. Acredito que essa técnica funciona, mas será que funciona para todos os problemas comportamentais de todos os cães?

Pelo que dizem alguns, não. Certos comportamentos caninos não se resolvem com uma distracção em forma de biscoito. Já vi várias vezes como é que César Millán toca nos cães: eles ficam desorientados por uns segundos, (claramente, por nunca ninguém lhes ter feito aquilo) mas nunca demora muito tempo até que eles encontrem o seu "norte". Não vejo qualquer crueldade nesse acto, nem sequer em puxar a trela para o lado – quando todos os donos de cães se debatem em puxar as trelas dos seus próprios cães, muitas vezes temendo que os animais sufoquem ou que lhes aconteça qualquer outra coisa.

César Millán usa o toque com a mão e com a trela, pondo o bem-estar do cão à frente do seu "ego". Quando o cão age mal, ele corrige-o. Quando o cão age bem, ele recompensa-o com afecto. Chamar-lhe "retrógrado" pelas técnicas que ele usa com os cães parece-me errado, porque ele age de forma intuitiva com eles, não os humanizando como fazem os seus donos. Quando ele fala com os donos sobre os problemas que eles estão a enfrentar, ele usa sempre um vocabulário simples e honesto. Será por isso também que há quem não goste dele? Por não usar termos com que a comunidade científica se identifique? Compreendo a estranheza dos académicos em relação a termos simples, mas esse facto não faz de César Millán um "vendedor de banha da cobra".

Ao observar a linguagem corporal dos cães durante os episódios, só posso concluir que os animais não se sentem intimidados, nem receosos pelos métodos que o César usa. Também os donos entendem que os métodos de César servem para reabilitar os cães, não para os maltratar. Talvez isto se deva ao facto de verem o homem conquistar a liderança com os cães sem sequer lhes tocar, focando-se em energia, intenção e visualização de um objectivo final; talvez os donos fiquem surpreendidos quando César diz que eles estão tensos, quando nem eles mesmos se apercebem do efeito negativo que têm sobre os seus animais.

Já li na web que o César foi processado uma vez por deixar um ajudante do Centro de Psicologia Canina tratar de um dos cães. O animal morreu e César foi processado. Embora seja de opinião que o César deve ser responsabilizado pelo que aconteceu no Centro, não vejo um processo judicial como prova cabal da incompetência do homem. Nos Estados Unidos basta pisar solo para se ser processado. Se um processo judicial fosse mesmo uma prova cabal, o National Geographic Channel não teria dado um espaço na sua grelha de programas ao Dog Whisperer! Seria forçado a cancelá-la por ordem dos executivos ou por queixas indignadas dos telespectadores.

Já vi em alguns episódios do Dog Whisperer treinadores de cães e tratadores de canis pedirem a ajuda de César Millán, portanto se vê que não é toda a gente que discorda dos seus métodos. Esses não se importam com o facto de César não ter uma educação formal, focando-se no estado em que os cães ficam depois de ele os reabilitar. Não será esta uma forma mais positiva de estar? Sei bem o que é  estudar na faculdade e, por isso, estou plenamente consciente que tal facto não me torna infalível no meu trabalho. Será que os treinadores profissionais e os Behavioristas académicos que discordam dos métodos de César Millán se acham infalíveis e incapazes de subjectividade?

Em todos os episódios que vi, não houve um que não tivesse um aviso explícito de cada vez que César começava a reabilitar um cão: "Não experimente estas técnicas sem consultar um profissional." Não creio que este aviso exista exclusivamente sob o pretexto de evitar processos judiciais contra César Millán. Penso que está lá porque, por muito que se veja o programa e que se leia os livros, não significa que seja competente numa reabilitação – muitos são os clientes de César que viram todos os episódios e leram todos os livros e, ainda assim, não conseguem resolver os problemas com os seus cães.

As palavras que César usa parecem simples, mas não acho que sejam fáceis de perceber, o que torna as suas técnicas perigosas de pôr em prática nas mãos de leigos, sem supervisão profissional. Ironicamente, isto vai ao encontro dos avisos repetidos durante cada episódio do Dog Whisperer. Os profissionais e os académicos são livres de pensarem o que quiserem sobre as práticas de César Millán mas, se há coisas que não percebo nesta discussão, é como podem eles criticar tudo?! Não acham boa a ideia de que todos os cães podem ser reabilitados? Não acreditam que os cães precisam de exercício e disciplina? Não acham boa ideia adoptar um cão, em vez de comprá-lo numa loja de animais? Não acham boa ideia reduzir o número de animais abandonados? Não acham boa ideia responsabilizar os donos e não os cães pelo crescente número de ataques a que temos vindo a assistir? Não acham boa ideia de não "demonizar" e descriminar raças inteiras com base em notícias sensacionalistas?

Se eu estivesse no ramo, nunca condenaria o homem por tentar ajudar os cães e os seus donos e por passar mensagens positivas sobre o tratamento dos animais, por muito que discordasse das suas técnicas. 

27 de janeiro de 2013

Kauai Katie e Joyful Victory

Kauai Katie venceu o Forward Gal Stakes (gr. II) de 7 furlongs por três comprimentos. A poldra conquistou o primeiro lugar desde o início da corrida e acabou a prova 5 1/2 comprimentos à frente da rival My Happy Face

Outra égua que teve uma performance maravilhosa foi Joyful Victory. A filha de 5 anos de Tapit venceu o Houston Ladies Classic por 4 1/4 comprimentos na pista de Sam Houston, estabelecendo um novo recorde da pista – 1:42.30. O recorde anterior era de 1:42.74 e pertencia a Desert Air desde 1999. 

Se encontrar os vídeos no Youtube, postá-los-ei aqui. 


Duas grandes exibições dignas do Desporto de Reis!



19 de janeiro de 2013

"Only this, and nothing more"


O poema mais famoso de Edgar Allan Poe – no 204º aniversário do seu nascimento – foi o primeiro da Obra do autor com o qual eu tive contacto.

Aqui fica o poema:

Once upon a midnight dreary, while I pondered weak and weary,
Over many a quaint and curious volume of forgotten lore,
While I nodded, nearly napping, suddenly there came a tapping,
As of some one gently rapping, rapping at my chamber door.
`'Tis some visitor,' I muttered, `tapping at my chamber door -
Only this, and nothing more.'

Ah, distinctly I remember it was in the bleak December,
And each separate dying ember wrought its ghost upon the floor.
Eagerly I wished the morrow; - vainly I had sought to borrow
From my books surcease of sorrow - sorrow for the lost Lenore -
For the rare and radiant maiden whom the angels named Lenore -
Nameless here for evermore.

And the silken sad uncertain rustling of each purple curtain
Thrilled me - filled me with fantastic terrors never felt before;
So that now, to still the beating of my heart, I stood repeating
`'Tis some visitor entreating entrance at my chamber door -
Some late visitor entreating entrance at my chamber door; -
This it is, and nothing more,'

Presently my soul grew stronger; hesitating then no longer,
`Sir,' said I, `or Madam, truly your forgiveness I implore;
But the fact is I was napping, and so gently you came rapping,
And so faintly you came tapping, tapping at my chamber door,
That I scarce was sure I heard you' - here I opened wide the door; -
Darkness there, and nothing more.

Deep into that darkness peering, long I stood there wondering, fearing,
Doubting, dreaming dreams no mortal ever dared to dream before;
But the silence was unbroken, and the darkness gave no token,
And the only word there spoken was the whispered word, `Lenore!'
This I whispered, and an echo murmured back the word, `Lenore!'
Merely this and nothing more.

Back into the chamber turning, all my soul within me burning,
Soon again I heard a tapping somewhat louder than before.
`Surely,' said I, `surely that is something at my window lattice;
Let me see then, what thereat is, and this mystery explore -
Let my heart be still a moment and this mystery explore; -
'Tis the wind and nothing more!'

Open here I flung the shutter, when, with many a flirt and flutter,
In there stepped a stately raven of the saintly days of yore.
Not the least obeisance made he; not a minute stopped or stayed he;
But, with mien of lord or lady, perched above my chamber door -
Perched upon a bust of Pallas just above my chamber door -
Perched, and sat, and nothing more.

Then this ebony bird beguiling my sad fancy into smiling,
By the grave and stern decorum of the countenance it wore,
`Though thy crest be shorn and shaven, thou,' I said, `art sure no craven.
Ghastly grim and ancient raven wandering from the nightly shore -
Tell me what thy lordly name is on the Night's Plutonian shore!'
Quoth the raven, `Nevermore.'

Much I marvelled this ungainly fowl to hear discourse so plainly,
Though its answer little meaning - little relevancy bore;
For we cannot help agreeing that no living human being
Ever yet was blessed with seeing bird above his chamber door -
Bird or beast above the sculptured bust above his chamber door,
With such name as `Nevermore.'

But the raven, sitting lonely on the placid bust, spoke only,
That one word, as if his soul in that one word he did outpour.
Nothing further then he uttered - not a feather then he fluttered -
Till I scarcely more than muttered `Other friends have flown before -
On the morrow he will leave me, as my hopes have flown before.'
Then the bird said, `Nevermore.'

Startled at the stillness broken by reply so aptly spoken,
`Doubtless,' said I, `what it utters is its only stock and store,
Caught from some unhappy master whom unmerciful disaster
Followed fast and followed faster till his songs one burden bore -
Till the dirges of his hope that melancholy burden bore
Of "Never-nevermore."'

But the raven still beguiling all my sad soul into smiling,
Straight I wheeled a cushioned seat in front of bird and bust and door;
Then, upon the velvet sinking, I betook myself to linking
Fancy unto fancy, thinking what this ominous bird of yore -
What this grim, ungainly, ghastly, gaunt, and ominous bird of yore
Meant in croaking `Nevermore.'

This I sat engaged in guessing, but no syllable expressing
To the fowl whose fiery eyes now burned into my bosom's core;
This and more I sat divining, with my head at ease reclining
On the cushion's velvet lining that the lamp-light gloated o'er,
But whose velvet violet lining with the lamp-light gloating o'er,
She shall press, ah, nevermore!

Then, methought, the air grew denser, perfumed from an unseen censer
Swung by Seraphim whose foot-falls tinkled on the tufted floor.
`Wretch,' I cried, `thy God hath lent thee - by these angels he has sent thee
Respite - respite and nepenthe from thy memories of Lenore!
Quaff, oh quaff this kind nepenthe, and forget this lost Lenore!'
Quoth the raven, `Nevermore.'

`Prophet!' said I, `thing of evil! - prophet still, if bird or devil! -
Whether tempter sent, or whether tempest tossed thee here ashore,
Desolate yet all undaunted, on this desert land enchanted -
On this home by horror haunted - tell me truly, I implore -
Is there - is there balm in Gilead? - tell me - tell me, I implore!'
Quoth the raven, `Nevermore.'

`Prophet!' said I, `thing of evil! - prophet still, if bird or devil!
By that Heaven that bends above us - by that God we both adore -
Tell this soul with sorrow laden if, within the distant Aidenn,
It shall clasp a sainted maiden whom the angels named Lenore -
Clasp a rare and radiant maiden, whom the angels named Lenore?'
Quoth the raven, `Nevermore.'

`Be that word our sign of parting, bird or fiend!' I shrieked upstarting -
`Get thee back into the tempest and the Night's Plutonian shore!
Leave no black plume as a token of that lie thy soul hath spoken!
Leave my loneliness unbroken! - quit the bust above my door!
Take thy beak from out my heart, and take thy form from off my door!'
Quoth the raven, `Nevermore.'

And the raven, never flitting, still is sitting, still is sitting
On the pallid bust of Pallas just above my chamber door;
And his eyes have all the seeming of a demon's that is dreaming,
And the lamp-light o'er him streaming throws his shadow on the floor;
And my soul from out that shadow that lies floating on the floor
Shall be lifted - nevermore!


Publicado pela primeira vez em 1845


A primeira vez que tomei contacto com o poema foi através dos Simpsons... Ah, belos tempos esses!

16 de janeiro de 2013

O teste da vida

We can never know what to want, because, living only one life, we can neither compare it with our previous lives nor perfect it in our lives to come. [...] There is no means of testing which decision is better, because there is no basis for comparison. We live everything as it comes, without warning, like an actor going on cold. And what can life be worth if the first rehearsal for life is life itself? That is why life is always like a sketch. No, sketch is not quite the word, because a sketch is an outline of something, the groundwork for a picture, whereas the sketch that is our life is a sketch for nothing, an outline with no picture.

The Unbearable Lightness of Being – Milan Kundera

13 de janeiro de 2013

De alma e coração

Dois poemas de Álvaro de Campos:

"MAGNIFICAT"
Quando é que passará esta noite interna, o universo,
E eu, a minha alma, terei o meu dia?
Quando é que despertarei de estar acordado?
Não sei. O sol brilha alto,
Impossível de fitar.
As estrelas pestanejam frio,
Impossíveis de contar.
O coração pulsa alheio,
Impossível de escutar.
Quando é que passará este drama sem teatro,
Ou este teatro sem drama,
E recolherei a casa?
Onde? Como? Quando?
Gato que me fitas com olhos de vida, quem tens lá no fundo?
É esse! É esse!
Esse mandará como Josué parar o sol e eu acordarei;
E então será dia.
Sorri, dormindo, minha alma!
Sorri, minha alma, será dia!



"Meu coração. o almirante errado"

Meu coração. o almirante errado
Que comandou a armada por haver
Tentou caminho onde o negou o Fado,
Quis ser feliz quando o não pôde ser.


E assim, [fechado?], absurdo, postergado,
Dado ao que nos resulta de se abster,
Não foi dado, não foi dado, não foi dado
E o verso errado deixa-o entender.


Mas há compensações absolutórias
Na sombra — no silencio da derrota


Que tem mais rosas de alma que as vitórias.


E assim surgiu, Imperial, a frota
Carregada de anseios e de glórias
Com que o almirante prosseguiu na rota.


10 de janeiro de 2013

Ainda sobre o (Desa)cordo Ortográfico

Todos estão contra o Acordo Ortográfico. Bem... todos, não, mas a minoria de pessoas que está de acordo com esta mutilação da língua portuguesa não deveria fazer este negócio "andar para a frente". 

Depois do "Acordo" ter sido adiado para 2016 no Brasil, a Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) recusa-se a embarcar na loucura, apesar da opinião do Sr. Professor Carlos Reis, que não vê mal nenhum nos nós da língua portuguesa. A razão do protesto baseia-se na barbárie e que transforma a língua portuguesa e que nada tem a ver com a língua em si. Isto não passa de um grande negócio/golpe político.

À secretária de Nuno Crato já chegou uma carta aberta a pedir a revogação do AO. Duvido que ele a leia, sequer, de tão confortável que deve ser a vidinha dele!

Escrita por cidadãos comuns e conscienciosos, a carta pretende ser “um estudo comparativo das incongruências ortográficas existentes entre o texto do AO90 e vários vocabulários e dicionários”.

Temo que este braço de ferro entre um punhado de linguistas indignados (e com razão) e muitos políticos de bolso sem fundo tenha um final trágico para a língua de Camões...

Podem ler a carta aqui.

7 de janeiro de 2013

Art imitates Life, imitates Art...

Há dias, vi o vídeo que foi notícia – o bebé que pegou na mão do cirurgião durante uma cesariana. Ao ver o vídeo, pensei para comigo que aquela cena me era familiar.

Sim, é algo bonito de se ver mas, se os pais fossem fãs da série House teriam a mesma estranha sensação de déjà vu que eu tive.

O episódio em questão chama-se Fetal Position e foi ao ar em Abril de 2007. Outra estranha coincidência é que ambas as mamãs (a da vida real e a da ficção) são fotógrafas.





E pensar que se fosse outro autor a fazer algo parecido seria imediatamente acusado de plágio!

1 de janeiro de 2013

Kauai Katie começa bem o ano

Kauai Katie, a filha de 3 anos de Malibu Moon venceu facilmente a corrida Old Hat Stakes (G3), de 6 furlongs em 1:09.66 (apenas pouco mais que um segundo do que o detentor do record, Big Drama). A poldra ganhou a corrida por 8 comprimentos.

Podem ver a corrida aqui.

Um óptimo começo! Uma exibição digna do Desporto de Reis!