23 de maio de 2013

"The Road to Awe" - (Pt 3)



23 de Maio:

O filme é impossível de descrever ou sumarizar, mas a história é infinitamente tocante! É inteligente e bem contada, mas não é fria e calculista – o Amor, e grandes perguntas que todos nós fazemos ao longo da vida sobre quem somos, o que estamos cá a fazer, o que é que acontece depois de morrermos é o fio condutor que atravessa milénios... Trata-se de uma mandala universal e panteísta da raça humana, um labirinto quase infinito de possibilidades e significados, onde o que consideramos um problema pode ser uma solução e o que pensamos ser as respostas pode ser nada mais do que entraves fatais ao nosso avanço espiritual...

Um grande homem (pronto, o Dr. Gregory House) disse um dia: "Our bodies break down, sometimes when we're 90, sometimes before we're even born, but it always happens and there's never any dignity in it! I don't care if you can walk, see, wipe your own ass... it's always ugly – ALWAYS! You can live with dignity; you can't die with it!"

Izzi viveu a sua vida com dignidade, dedicando os seus derradeiros momentos a tentar convencer o amor da sua vida a aproveitar ao máximo a sua companhia, ajudando-o a compreender o seu destino, fazendo-o acreditar que a morte pode gerar a vida.

Tom é o motivo pelo qual se diz que nenhum médico devia ter como paciente um familiar. Ele é, sem dúvida, o mais motivado para descobrir uma cura para o cancro que ameaça a sua mulher mas, simultaneamente, é esse facto que lhe retira toda e qualquer objectividade no seu tratamento...

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