Aqui há dias, vi novamente o Dead Poets Society. É um daqueles filmes a que não resisto. Se passar por ele na televisão, fico a ver!
Não há aluno em escola alguma que não anseie em ter um professor como aquele. O sonho de todo o aluno por um professor como aquele não se prende tanto pela paixão pela vida e pelo Carpe Diem, tem mais a ver com a noção que tudo o que fazemos pode fazer a diferença nas vidas daqueles que nos rodeiam.
No meu percurso académico tive professores bons, professores maus, mas só tive dois professores que se assemelhassem ao John Keating – o professor de Filosofia do décimo ano e o professor de História da Língua Inglesa da faculdade.
O meu professor de Filosofia ensinou-nos que a vida é uma descoberta constante, uma aventura que vale a pena ser enfrentada sob pena de não descobrirmos a nossa verdade das coisas e nos ficarmos apenas pelas opiniões do resto do mundo.
O meu professor de História da Língua Inglesa foi inspirador para mim por outros motivos: além de ser um modelo vivo de respeito pelo outro, de rigor escrupuloso (em todas as facetas da vida), de paixão e dedicação absoluta ao seu trabalho e aos seus alunos, ensinou-me o truque para não ficarmos reféns dos nossos medos.
Ah, se eu tivesse tido aquele professor no primeiro ano da minha vida académica, não teria andado à deriva durante tantos anos!
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