Todos nós já ouvimos a frase popular: “Nunca conheças os teus ídolos, porque sairás sempre desiludido”. Eu só posso dizer de viva experiência: pobre de quem nunca partilhou o mesmo espaço com alguém que admira.
Por um qualquer milagre, tive a sorte de estar no sítio certo à hora certa (coisa rara na minha vida, diga-se).
Para quem não viu o meu último post, o escritor Carlos Ruiz Zafón esteve hoje no Salão Nobre da Academia de Ciências de Lisboa, a falar sobre o seu último romance da saga do Cemitério dos Livros Esquecidos – o escritor que até o Presidente da República estava ansioso por ler!
Por pura sorte, consegui contactar um amigo da faculdade, a pessoa que me apresentou a este escritor, ao emprestar-me A Sombra do Vento no primeiro ano da licenciatura. Meu Deus, foi mesmo amor à primeira vista! Por um ainda mais feliz acaso, o meu amigo tinha o dia livre e combinámos encontrar-nos para fazer uma peregrinação que todo fã de Zafón teria feito naquele dia.
Assistir à apresentação d’ O Labirinto dos Espíritos não era um esforço qualquer. A saga do Cemitério dos Livros Esquecidos demorou 15 anos a concluir. Fechou com chave de ouro com O Labirinto dos Espíritos mas, como o próprio autor disse repetidamente, não há um primeiro livro e um último livro; são quatro livros como quatro portas de entrada para esta maravilhosa saga sobre livros e o feitiço mais maravilhoso de todos – a Literatura.
Obrigadinho amigo pela companhia neste dia glorioso!
¡Obrigadinho por toda la literatura, maestro Zafón!
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