20 de março de 2013

Os dez mandamentos do agente literário

A revista “Texturas” publicou um artigo sobre os dez mandamentos de Guillermo Schavelzon, um agente literário argentino que trabalha em Barcelona e representa autores como a Paul Auster, Ernesto Sabato, Mario Benedetti, Manuel Puig, Juan José Saer, Jorge Edwards, María Elena Walsh, Ricardo Piglia, Guadalupe Nettel e Andrés Neuman.

UM. Nunca confundas Literatura com negócio, ainda que tentes que haja um equilíbrio entre os dois.

DOIS. Tem sempre em mente que todos os méritos são do autor.

TRÊS. Tem consciência que nem todos os escritores necessitam de um agente.

QUATRO. Não tentes explicar porque é que a maioria dos agentes literários são mulheres. 

CINCO. Nunca envies a um editor um manuscrito que não tenhas lido. 

SEIS. Se o teu telemóvel toca de noite e aos fins-de-semana, é sinal que o teu trabalho vai muito bem. 

SETE. Atreve-te a dizer a um escritor que não publique um livro que tu aches que não é bom.

OITO. Todos os escritores querem os elogios da crítica, o prestígio intelectual, o sucesso de vendas e o reconhecimento internacional.  Não te humilhes perante um escritor por teres que lhe dizer a verdade.

NOVE. Não leias exclusivamente os autores que representas. De contrário, rapidamente deixarias de ser um bom agente. 

DEZ. Todo o decálogo é um exercício literário, não o leves muito a sério. 

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