Anjos
ou deuses, sempre nós tivemos
A
visão perturbada de que acima
De
nós e compelindo-nos
Agem
outras presenças.
Como
acima dos gados que há nos campos
O
nosso esforço, que eles não compreendem.
Os
coage e obriga
E
eles não nos percebem,
Nossa
vontade e o nosso pensamento
São
as mãos pelas quais outros nos guiam
Para
onde eles querem
E
nós não desejamos.
Aos deuses peço só que me concedam
O nada lhes pedir. A dita é um jugo
E o ser feliz oprime
Porque é um certo estado.
Não quieto nem inquieto meu ser calmo
Quero erguer alto acima de onde os homens
Têm prazer ou dores.
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