Carlos Ruiz Zafón FOTO: Leonardo Cendamo |
A literatura mundial ficou hoje órfã de um dos seus maiores…
O escritor catalão Carlos Ruiz Zafón deixou-nos, com apenas 55 anos, depois de uma luta de dois anos contra um cancro. Certamente um dos melhores autores contemporâneos, Zafón assinou alguns dos meus livros favoritos. É sua a tetralogia do Cemitério dos Livros Esquecidos (A Sombra do Vento; O Jogo do Anjo; O Prisioneiro do Céu e o Labirinto dos Espíritos). Estes quatro romances catapultaram-no para a ribalta e transformaram-no no segundo escritor de língua espanhola mais lido de sempre.
Nascido em Barcelona em 1964, Zafón sempre quis ser escritor. Ainda jovem, mudou-se para os Estados Unidos (Los Angeles.) Escreveu argumentos para Hollywood, mas foi com a Trilogia da Névoa (O Príncipe da Névoa; O Palácio da Meia-Noite e As Luzes de Setembro) que ganhou o seu primeiro reconhecimento no mundo literário. Em 1998, escreveu um romance intitulado Marina, muito querido pelos seus leitores, mas saltou para a ribalta com a publicação d’ A Sombra do Vento, que lhe valeu o Prémio Literário Casino Da Póvoa em 2006, cinco anos após a sua publicação.
Terminou a sua ambiciosa tetralogia em 2016 e, sabe-se, estava a escrever um novo romance.
Além de ser um fã incondicional de dragões, fruto da sua infância passada em Barcelona, pouco se sabe da sua vida privada. Ele assim o quis. Homem tímido, não se misturava muito com outros do mundo literário, preferindo manter-se no mundo da sua imaginação.
Talvez por ser tão recatado (e deixar a sua obra falar por si) o resto do mundo não fazia a mais pequena ideia da batalha que ele travava há dois anos contra um cancro.
De repente, o mundo leitor ficou órfão de um dos maiores escritores mundiais, que conferiu à cidade de Barcelona um toque mágico, transformando-a um lugar de que nenhum leitor quereria jamais sair se lá estivesse o tão sonhado cemitério dos livros esquecidos.
Para além de escritor, era compositor e escreveu as bandas sonoras dos seus romances. Nem todos os escritores são assim tão multifacetados!
Nascido em Barcelona em 1964, Zafón sempre quis ser escritor. Ainda jovem, mudou-se para os Estados Unidos (Los Angeles.) Escreveu argumentos para Hollywood, mas foi com a Trilogia da Névoa (O Príncipe da Névoa; O Palácio da Meia-Noite e As Luzes de Setembro) que ganhou o seu primeiro reconhecimento no mundo literário. Em 1998, escreveu um romance intitulado Marina, muito querido pelos seus leitores, mas saltou para a ribalta com a publicação d’ A Sombra do Vento, que lhe valeu o Prémio Literário Casino Da Póvoa em 2006, cinco anos após a sua publicação.
Terminou a sua ambiciosa tetralogia em 2016 e, sabe-se, estava a escrever um novo romance.
Além de ser um fã incondicional de dragões, fruto da sua infância passada em Barcelona, pouco se sabe da sua vida privada. Ele assim o quis. Homem tímido, não se misturava muito com outros do mundo literário, preferindo manter-se no mundo da sua imaginação.
Talvez por ser tão recatado (e deixar a sua obra falar por si) o resto do mundo não fazia a mais pequena ideia da batalha que ele travava há dois anos contra um cancro.
De repente, o mundo leitor ficou órfão de um dos maiores escritores mundiais, que conferiu à cidade de Barcelona um toque mágico, transformando-a um lugar de que nenhum leitor quereria jamais sair se lá estivesse o tão sonhado cemitério dos livros esquecidos.
Para além de escritor, era compositor e escreveu as bandas sonoras dos seus romances. Nem todos os escritores são assim tão multifacetados!
Já o disse uma vez e volto a dizê-lo: obrigadinho, Carlos, por todos os livros fantásticos que nos deste e por partilhares a tua alma connosco.
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