Este é o velho adágio que todos os alunos de Literatura têm a infelicidade de ouvir, pelo menos uma vez na vida, combinado com uma atitude de escárnio, ou pior, de pena por terem escolhido esta área específica como percurso de vida.
Alegrem-se, alunos de Letras: não andaram a desperdiçar as vossas vidas!
Um novo argumento que podem usar na vossa defesa, se é que ainda se dão ao trabalho de se defenderem, é que cientistas e psicólogos da Universidade de Liverpool verificaram que as leituras de autores clássicos como Shakespeare, Wordsworth, T.S Eliot, etc, "acendia" os cérebros dos voluntários como verdadeiras árvores de Natal nuna ressonância magnética. Quando os investigadores puseram os voluntários a ler um texto banal, a reacção do cérebro foi, também ela, banal. Concluiu-se que, quanto mais complexa for a estrutura verbal, mais o leitor fica atento a ela e mais reflete sobre a mesma.
Philip Davis, um Professor de Inglês que participou no Estudo no centro de ressonância magnética da Universidade disse: "Serious literature acts like a rocket-booster to the brain. The research shows the power of literature to shift mental pathways, to create new thoughts, shapes and connections in the young and the staid alike."
Vejam imagens do estudo aqui.
Agora, podemos todos dizer com autoridade: Letras não são tretas!
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