O responsável por esta maravilhosa descoberta é um investigador de Universidade de Harvard, Farzaneh A. Sorond e a descoberta aconteceu como um 'acidente feliz' como se costuma chamar a descobertas (quase fortuitas): o investigador "procurava definir uma relação entre o fluxo sanguíneo e a capacidade para memorizar."
Farzaneh A. Sorond conduziu um estudo que foi publicado no Neurology. O estudo durou trinta dias e contou com a participação de 60 voluntários com cerca de 70 anos e sem sinais de demência.
Durante o período do estudo, nenhum dos participantes teve qualquer acesso a chocolates para além das duas chávenas de cacau quente que ingeriram.
Farzaneh A. Sorond diz numa entrevista: "à medida que as diferentes áreas do cérebro precisam de mais energia para completar as suas tarefas, elas também precisam de um maior fluxo de sangue". A esta relação entre fluxo sanguíneo cerebral e memória dá-se o nome de acoplamento neurovascular, que "pode desempenhar um papel importante na prevenção de doenças como a de Alzheimer".
O estudo mostra que 18 dos participantes apresentavam fluxos sanguíneos variáveis no cérebro no início e melhoraram no final.
Contrariamente ao que poderíamos pensar, os participantes que tinham um fluxo sanguíneo normal não apresentaram quaisquer melhorias.
"Há uma forte correlação entre o acoplamento neurovascular e as funções cognitivas. Podem ambos ser melhorados através do consumo regular de cacau", conclui o responsável.
Não há nada que um amante de chocolate mais queira ouvir na vida do que isto... mas o estudo não é conclusivo, pois os cientistas não sabem qual a substância activa exacta presente no cacau que é benéfica. Serão os antioxidantes? A cafeína? Por enquanto, essa pergunta continua sem uma resposta concreta. E, no caso concreto do cacau, o problema é a gordura e o açúcar. Mesmo que o cacau seja benéfico, tem sempre certos riscos associados ao seu consumo.
Ainda não é hora de nos atirarmos a garrafas de litro e meio de cacau quente, embora ele continue a provoca-nos o mesmo regalo de antes (pelo menos, para mim).
Durante o período do estudo, nenhum dos participantes teve qualquer acesso a chocolates para além das duas chávenas de cacau quente que ingeriram.
Farzaneh A. Sorond diz numa entrevista: "à medida que as diferentes áreas do cérebro precisam de mais energia para completar as suas tarefas, elas também precisam de um maior fluxo de sangue". A esta relação entre fluxo sanguíneo cerebral e memória dá-se o nome de acoplamento neurovascular, que "pode desempenhar um papel importante na prevenção de doenças como a de Alzheimer".
O estudo mostra que 18 dos participantes apresentavam fluxos sanguíneos variáveis no cérebro no início e melhoraram no final.
Contrariamente ao que poderíamos pensar, os participantes que tinham um fluxo sanguíneo normal não apresentaram quaisquer melhorias.
"Há uma forte correlação entre o acoplamento neurovascular e as funções cognitivas. Podem ambos ser melhorados através do consumo regular de cacau", conclui o responsável.
Não há nada que um amante de chocolate mais queira ouvir na vida do que isto... mas o estudo não é conclusivo, pois os cientistas não sabem qual a substância activa exacta presente no cacau que é benéfica. Serão os antioxidantes? A cafeína? Por enquanto, essa pergunta continua sem uma resposta concreta. E, no caso concreto do cacau, o problema é a gordura e o açúcar. Mesmo que o cacau seja benéfico, tem sempre certos riscos associados ao seu consumo.
Ainda não é hora de nos atirarmos a garrafas de litro e meio de cacau quente, embora ele continue a provoca-nos o mesmo regalo de antes (pelo menos, para mim).
Vai uma chaveninha para nos esquecermos do frio polar?
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