Charlie Brown watches Lucy from a distance as she counts the number of times she can jump rope. The boy approached, curious about what she was doing. Lucy lowered the rope and smiled from ear to ear, proud of her achievement. Charlie Brown, unsurprised, stuck his hands in his pockets and asked, “But is it art?” Then he walked away, leaving Lucy stunned. Art encompasses a variety of media, such as painting, sculpture, engraving, drawing, writing, and photography. It involves a mixture of talent, sincerity and skill. For Lucy, jumping rope fifty times in a row is a big accomplishment. For Charlie Brown, not so much. This strip is an answer to the strip from the previous day, where Linus made that tower of playing cards, which his sister didn’t consider art. Artistic merit might be the eye of the beholder, but for the performer, sincerity and effort are never questioned and are always self-evident. For the first time, Lucy is confronted with the question of the artistic merit of her activity, and she doesn't like the idea of not being vindicated for her effort.
Wrapped in my Memory
Uma recanto calmo, ideal para pensar e escrever.
26 de janeiro de 2025
24 de janeiro de 2025
Thorpedo Anna é cavalo do ano de 2024
10 de julho de 2024
Pizza meravigliosa!
Pizza...!
Esta deliciosa combinação de massa, molho de tomate e queijo é hoje um dos pratos mais populares do mundo. Consumida em todos os cantos do globo, em múltiplas e exóticas combinações, este tesouro gastronómico transcende barreiras culturais e sociais, unindo pessoas de diferentes origens em torno de uma experiência única.A história deste prato remonta ao séc. XVII e à cidade de Nápoles, um próspero porto comercial que atraía pessoas de diversas regiões do Mediterrâneo. O prato de eleição entre a camada mais pobre da população napolitana era uma massa achatada com tomate e alho.
Em 1889, a pizza ganhou notoriedade quando a Rainha Margherita de Sabóia visitou Nápoles. O pizzaiolo Raffaele Esposito, em homenagem à monarca, criou uma pizza com as cores da bandeira italiana: vermelho (molho de tomate), branco (queijo mozzarella) e verde (manjericão). A criação gastronómica conquistou o paladar de sua majestade e, a partir daí, a fama do prato espalhou-se por toda a Itália, chegando aos Estados Unidos pela mão de emigrantes italianos pobres.
Em cidades como Nova Iorque e Chicago, a pizza encontrou um terreno fértil. Imigrantes italianos adaptaram a receita original aos ingredientes locais, criando novas combinações de sabores que conquistaram o paladar dos habitantes locais. Graças ao soft power do Tio Sam, a pizza transformou-se num símbolo aos olhos dos consumidores de cultura popular norte-americana. As grandes redes de pizzarias americanas expandiram os seus negócios para todo o mundo, levando a pizza para novos mercados e consolidando sua posição como um dos pratos mais populares do planeta.
Em pleno séc. XXI, a pizza é consumida em mais de 200 países com infinitas variações de sabores e ingredientes, só limitada pela criatividade dos pizzaiolos. A pizza adaptou-se a diferentes culturas e paladares, criando receitas únicas que reflectem a diversidade gastronómica do mundo.
A universalidade da pizza deve-se a um denominador comum: a sua simplicidade e versatilidade permitem que seja personalizada de acordo com o gosto individual. Além disso, é um prato prático e acessível. Reunir amigos e familiares em torno de uma pizza quente e saborosa é uma tradição presente em inúmeras culturas, fortalecendo laços e criando memórias afectivas.
A pizza percorreu um longo caminho desde suas origens humildes em Nápoles até se tornar um dos pratos mais populares do mundo. A sua história é um exemplo de como a culinária pode unir culturas, transcender fronteiras e proporcionar momentos de alegria e prazer.
Buon appetito a tutti! 🍕
25 de abril de 2024
Vamos celebrar?
Não se tratam de perguntas retóricas, mas de uma dúvida existencial. Na escola, ensinaram-nos que no dia 25 de Abril de 1974 passámos da ditadura à democracia... Mas os manuais escolares mais parecem livros de contos de fadas do que uma documentação fiel dos acontecimentos ocorridos na década de 70. Quem estuda História sabe que há acontecimentos que estão ausentes dos manuais, inclusive o facto de que após o dia 25 de Abril de 1974, Portugal caiu num caos político.
O que é que se celebra quando se fala do "dia da liberdade"? O que é que os capitães nos deram, afinal?
As portas que Abril abriu foram escancaradas por um grupo de militares que deram um pontapé nas metafóricas portas e disse que o país tinha que mudar. O Movimento das Forças Armadas prometeu os três Ds: democratizar, descolonizar e desenvolver. Ora: colónias já não temos; desenvolvimento é quase nulo... e quanto à democracia?
No dia em que a palavra de ordem é 'liberdade sempre, fascismo nunca mais' (mantra popular), o panorama político e social português continua a ser marcado por enormes desafios que levantam a questão: o que é que estamos a celebrar no dia 25 de Abril?
Alguém ainda duvida que a democracia portuguesa enfrenta sérios desafios? Basta saber o que fizeram ao capitão Salgueiro Maia após o acto heróico que protagonizou naquele fatídico 25 de Abril para perceber como a democracia começou a ser pervertida. É perverso que, após a colossal operação do 25 de Abril, tenha havido um período de um ano e sete meses de intenso caos político que quase mergulhou Portugal numa guerra civil, ou pior, numa ditadura comunista. É perverso que o 'arquitecto' do 25 de Abril (um golpe sem sangue) tenha acabado nas FP-25, com sangue nas mãos. É perverso que o maior herói da nação em 1974, o capitão Salgueiro Maia, tenha sido tratado como lixo, enquanto o homem que fugiu para a França acabou como o rosto da democracia no país - aquele que foi responsável por duas falências financeiras e pela vinda do FMI e a perda de soberania financeira.
O General Ramalho Eanes e o Capitão Salgueiro Maia são inigualáveis. Portugal deveria estar cheio de pessoas como eles dentro da Assembleia da República, mas não está, e é por isso que estamos onde estamos hoje.
A maioria das pessoas quer ver o copo meio cheio e pensa na melhoria do sistema educativo, na melhoria do sistema de saúde, no facto de as pessoas terem liberdade de expressão, no facto de as pessoas poderem votar livremente, para concluirem que a democracia está viva e de boa saúde. Será a isso que as pessoas se apegam quando comemoram o 25 de Abril?
Tudo isto é verdadeiro em muitos aspectos; a sociedade está muito melhor agora do que estava em 24 de Abril de 1974. Mas os capitães de Abril prometeram-nos muito mais e, em pleno ano de 2024, Portugal está muito atrás de outros países que consideramos civilizados. Será esta conclusão olhar para o copo meio vazio...? Talvez, mas não consigo pensar de forma diferente. Seria o equivalente a enfiar a cabeça na areia e fingir que coisas terríveis não estão a acontecer neste país.
Não posso ignorar o facto de que a justiça é injusta para os pobres, a educação pública é uma farsa e uma vergonha nacional, o SNS permite que mulheres grávidas morram à porta dos hospitais e que haja listas de espera de anos e que não permite que os doentes tenham tratamento em tempo útil, e a corrupção é a norma em vez de ser a excepção.
Aprende-se muito de corrupção em Portugal com as explicações do professor Paulo Morais. A desconfiança generalizada nas instituições democráticas e o desencanto com a classe política são evidentes em muitos setores da sociedade. A corrupção é um dos principais problemas que minam a confiança dos cidadãos no sistema democrático. Escândalos de corrupção que envolvem figuras políticas e empresariais têm abalado a credibilidade das instituições e alimentado um sentimento de injustiça e impunidade entre os cidadãos.
A corrupção rouba o dinheiro arduamente ganho pelos contribuintes e sufoca a capacidade do país de ter um desenvolvimento pleno. Os países do leste da Europa já são mais ricos do que nós, mas basta olhar para Espanha para saber o verdadeiro preço que pagamos pela corrupção. A Espanha passou por uma guerra civil brutal e décadas de ditadura, mas no minuto em que se libertaram o país obteve um desenvolvimento significativo. Ao contrário de Portugal! Ainda somos pobres, os mais pobres da Europa, e isso devemos à corrupção política.
As pessoas que se congratulam por poderem votar ignoram o facto de que, apesar de terem uma voz, os seus desejos nunca são atendidos, porque o poder político só atende certa 'clientela'. Quem tiver muito dinheiro pode influenciar eleições. Os cidadãos que expressam a sua voz através do voto apenas contribuem uma pequena esmola para o sistema corrupto que está lenta mas seguramente a destruir o país. Certamente, não era esta a realidade que os capitães de Abril queriam quando se arriscaram naquela madrugada de 25 de Abril.
50 anos depois, o que temos para comemorar?! A sociedade nunca esteve tão dividida como agora; a radicalização tanto da esquerda como da direita é aterrorizante. É uma radicalização que ocorre em todos os níveis da sociedade: a nível político, a nível cultural e a nível civil. A humilhação em praça pública de opiniões contrárias tem-se vindo a agravar. O surgimento de discursos de ódio, a polarização política e a intolerância à divergência de opiniões têm contribuído para um clima de hostilidade crescente. O debate público saudável, essencial para o funcionamento de uma democracia saudável, tem sido repetidamente substituído pela demonização do "outro" e pela desqualificação das vozes dissidentes.
Se tal não fosse, não estaríamos a ver pessoas a serem silenciadas nos campi universitários, não estaríamos a ver actos de vandalismo contra monumentos culturais da história portuguesa que passam impunes, não estaríamos a ver aqueles movimentos histéricos contra os livros publicados. Sim, falo do incidente da semana passada. Também não estaríamos a ver a asfixia da opinião pública em muitos temas. Mesmo em democracia ainda há assuntos tabu. É no mínimo bizarro que não possa haver no país um debate aberto e informado sobre os acontecimentos do dia 25 de Novembro de 1975 e se essa é ou não uma data que vale a pena comemorar...
É verdadeiramente perverso tentarem transformar o Mário Soares numa espécie de fascista, quando ele esteve directamente envolvido no momento que finalmente colocou Portugal de volta no rumo da Democracia e salvou o país da Guerra Civil. Em que tipo de realidade alternativa vivem estes extremistas de esquerda?! Um dos partidos fundadores da democracia neste país vive hoje envergonhado pela sua história e está disposto a reescrevê-la para vergar a espinha aos extremistas. Irónico, não é?
Ainda no outro dia, o general António Ramalho Eanes, coordenador da operação militar que libertou Portugal do risco de uma Guerra Civil / ditadura comunista, sente-se estupefacto pelo facto de não se assinalar tão importante data para a História de Portugal.
Pensamos que vivemos numa democracia. Queremos acreditar que sim, mas a democracia é bem mais tolerante com as opiniões e ações divergentes do que o regime em que vivemos hoje. Queremos acreditar que a democracia é um regime institucional sólido e indestrutível. Nada poderia estar mais longe da verdade. A democracia é tão frágil quanto as asas de uma borboleta. Basta ver o que aconteceu durante os anos da pandemia. Desde 2020, Portugal mergulhou no caos sanitário e financeiro e desapareceu qualquer equilíbrio entre a proteção da saúde pública e a preservação das liberdades individuais, sem que houvesse qualquer base científica. Os sucessivos estados de emergência foram muito duvidosos do ponto de vista constitucional. Toda e qualquer resistência: aos confinamentos, às máscaras às vacinas ao passaporte sanitário, à aplicação Stayaway Covid foram silenciados, ou pior, ridicularizados em praça pública pelo governo e pelos media. Na televisão e na rádio apenas uma opinião era válida. Todas as outras foram considerados 'chalupas', 'negacionistas' e 'terraplanistas'. A liberdade de expressão e o respeito pela diversidade de opiniões esfumou-se. Somente o conformismo social era permitido. A polícia aplicou coimas elevadas a quem foi apanhado a não cumprir as regras de confinamento (de distanciamento social e uso da máscara em espaços públicos). Os media foram transformados numa grande máquina de propaganda que, em vez dos dois minutos de ódio em Mil novecentos e oitenta e quatro, nos deu noticiários 24 horas por dia, 7 dias por semana, do medo. Muitos cidadãos viviam apavorados e não saíam de casa durante esses dias. O Estado destruiu a economia e os serviços públicos e invadiu a vida privada dos cidadãos como não se via há muitas décadas, sob o pretexto de 'fazemos isto para vosso bem'.
É verdadeiramente perverso que o partido responsável por garantir a democracia nos seus primeiros passos acabasse por ser o mesmo iria suprimir da liberdades, direitos e garantias que havíamos conquistado. Uma emergência sanitária é uma desculpa esfarrapada para atropelar tão violentamente uma jovem democracia. A emergência sanitária foi, sem dúvida, uma situação extraordinária que exigia respostas rápidas e eficazes por parte do governo. No entanto, era imperioso que essas respostas fossem proporcionais, transparentes e respeitassem os princípios democráticos.
8 de março de 2024
The Year of the Dragon
Akira Toriyama is known the world over, even by people who have never read a comic, never watched a TV episode nor played one of his video games on any regular basis. Through his creations, the shy Nagoya native etched his name into the annals of pop culture history. Throughout the decades, with so many creations, he made us laugh, made us cry, and gave us hope. This man was never an ordinary man, he was a brilliant artist - a titan of the manga industry. His innovative art style, dynamic storytelling, and unforgettable characters have left an indelible mark on several generations of fans and creators alike.
A self-confessed lazy man, he presented himself as a chronic procrastinator, but if you think about it carefully, it would be impossible for someone with those characteristics to fulfill a schedule as demanding as Dragon Ball's weekly manga chapters.
I believe that the world didn't gather around computers and smartphones to collectively share the grief of losing that bottomless well of creativity that was Akira Toriyama... I believe the world gathered around to share the overwhelming joys that Toriyama's creative genius gave us. And although most of us don't share the joy of having known him personally, we still gather around on this March 8th to celebrate, to pay tribute to a man who had magic and shared it with us throughout his entire career.
Amongst all the manga, TV shows, and videos he created (or collaborated on) I'm certain that Son Goku is one of his most recognizable. Dragon Ball wasn't all cheerful adventures and epic battles; Son Goku became a symbol that resonated deeply with audiences worldwide. Toriyama's storytelling prowess brought Goku's struggles to life, weaving a narrative of perseverance and triumph in the face of adversity. Through Goku, he instilled in us the belief that no obstacle is insurmountable, reminding us with every chapter or episode that even in the face of overwhelming odds, there’s always light at the end of the tunnel. That lesson ignited a flame of hope in the hearts of millions. Countless folks throughout the world were effectively saved from an early and self-inflicted demise by this man's storytelling. His art will survive till the end of times, but his ability to uplift and heal so many of his readers is Akira Toriyama's greatest contribution and, perhaps, his most lasting legacy.
No new stories will come from his pen, and for that we weep, but the lessons of perseverance, the power of friendship, and the importance of laughter will continue to inspire generations to come. We, the fans, are forever grateful for the work he created, a galaxy where heroes like Goku and Arale and Jaco...
He went out of this world with his mind bubbling with new ideas and projects he left unfinished. Others will finish them, I'm sure. It won't be the same, of course, but in some ways, it isn't much different than when he was alive.
I know that Akira Toriyama will always be remembered as one of the greatest geniuses of our time and that his works will continue to inspire countless generations of fans, and that makes me smile.
So, I hope the master rests in peace and I just want to say: thank you for all the years of happiness, and thank you so very much for all your hard work.
鳥山先生、今まで本当にありがとうございました!
Marie Skłodowska-Curie
Apesar de todas as adversidades financeiras e preconceitos contra o papel das mulheres no mundo da Ciência, Marie Curie perseverou, dedicando-se incansavelmente ao seu trabalho e desbravando novos caminhos no campo da Física e da Química. A sua abordagem meticulosa e mente brilhante levaram a avanços revolucionários no entendimento da estrutura atómica e das propriedades dos elementos radioactivos. O seu trabalho teve um impacto significativo no desenvolvimento da medicina nuclear, usada para diagnóstico e tratamento de doenças como o cancro. Durante a Primeira Guerra Mundial, ela criou e conduziu unidades móveis de máquinas de raios-X para diagnosticar soldados feridos no campo de batalha, chamados 'pequenos Curies'. Ela mesma treinou 150 mulheres para conduzirem os veículos que salvaram a vida de inúmeros soldados.
1 de outubro de 2023
The Mother of All Horror

6 de janeiro de 2022
30 anos de Pedra Sobre Pedra
É um daqueles casos em que todas as linhas que constituem o novelo da trama se entrecruzam numa harmonia perfeita. Todos os núcleos eram cativantes e relevantes e tinham personagens por quem eu torcia (para o bem ou para o mal). De algumas não gostava, mas nenhuma me era indiferente.
![]() |
"Toco a vida pr'á frente, fingindo não sofrer..." |
![]() |
"Esse amor já conhece o segredo, o caminho do seu coração." |
"Muito tempo atrás me destinaram a ser
Herdeira de um mal que não fiz"
|
Hilda Pontes
Uma das pessoas com coração bondoso de Resplendor. Casou com Diamantino para fazer a vontade à mãe, mas nunca teve um momento de felicidade com o marido. A sua paixão (correspondida) por Jorge Tadeu muda completamente a sua vida. Depois da morte do fotógrafo, Úrsula tenta mil e uma coisas para o trazer de volta. E a força do seu amor vence a própria Morte!
Kleber Vilares (Cecil Thiré)
Cândido Alegria (Armando Bógus)
Eliane (Carla Marins)
Ximena Vilares (Nívea Maria)
Mulher jovem, casada com o velho Frota, que não aguentou e teve um "treco", err, quer dizer, um AVC e viveu toda a trama acamado, "vegetando feito um quiabo". É a melhor amiga de Ximena e sua compincha; se bem que também é sua rival no que toca aos retratos que tira com Jorge Tadeu.
Adamastor (Pedro Paulo Rangel)
Ivonaldo Pontes (Marco Nanini)
“Danadas de linhas mais tortas... Mas é sempre assim que o Destino escreve.”